COMENTÁRIO DO PAINEL DE BLOGS DO CORONEL PAIM:
A crise dos "descontroladores" civís, fato recente entre nós, se repete agora na Espanha, ainda assim, nosso país pretende desmilitarizar o setor, o que, sem dúvida, reforçará o sindicato da categoria, aumentando o seu potencial desorganizador e, tornando o governo, os órgãos setoriais, a sociedade e usuários dos serviços aéreos, verdadeiros reféns desses profissionais, os quais preferem "atacar", justamente nos períodos de fim de ano, de carnaval e datas de eventos importantes.
Ao mesmo tempo em o Ministério da Defesa da Espanha enquadram militarmente os controladores de vôos, o Brasil pretende entregar a tarefa aos próprios "descontroladores".
Enquanto na Espanha o Ministério da Defesa assume o controle de vôo, aqui no Brasil, absurdamente, se pretende retirar da Aeronáutica, essa atribuição.
É bom pensar que essa categoria tem potencial para desorganizar o transporte aéreo por ocasião da próxima Copa do Mundo e das Olimpíadas.
(Edson Paim Escreveu).
LEIA, A SEGUIR, AS TRÊS MATÉRIAS COMENTADAS:
1) Greve de controladores faz Espanha declarar estado de alerta
Plantão | Publicada em 03/12/2010 às 23h33m
BBC O governo espanhol ordenou na noite desta sexta-feira que as Forças Armadas assumissem o controle do espaço aéreo do país, após cerca de 90% dos controladores terem entrado em greve.
Os principais aeroportos da Espanha - como Barajas, em Madri - foram militarizados depois que os funcionários não assumiram seus postos como forma de protestos por melhores salários.
A greve instaurou o caos nos aeroportos e já afeta mais de 250 mil passageiros, que tiveram seus voos adiados ou cancelamos.
Segundo o governo, o Ministério da Defesa controlará o tráfego aéreo até que os controladoras - que são civis - reassumissem o trabalho.
Entre as medidas aprovadas durante uma reunião de emergência estão o envio de 300 controladores militares às torres de controle e a abertura de aeroportos militares ao tráfego civil.
Jornada maior
No início do dia, o governo baixou um decreto determinando que os controladores passassem a ser subordinados ao Ministério da Defesa e que eles sejam examinados por médicos do órgão para comprovar faltas por doenças.
A norma também ampliou a jornada de trabalho de 1.200 horas anuais para 1670.
As cenas que se viam nos aeroportos espanhóis eram de confusão e revolta. Milhares de pessoas se aglomeravam nos balcões de companhias aéreas como Iberia, Ryanair e Easyjet.
'Os controladores estão conquistando o ódio dos espanhóis. Entendo que reivindiquem um direito delas, mas poderiam ter avisado e não ter deixado metade da Espanha irritada e sem férias', disse à BBC Francisco Mallo, de Madri, que tentava embarcar para Turquia com a esposa.
O governo afirmou que se os controladores não voltassem ao trabalho seriam acusados de delito grave.
O sindicato dos controladores explicou que a iniciativa não foi um protesto programado, mas sim algo espontâneo 'fruto do estresse no trabalho'.
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A expectativa é que o tráfego aéreo retorne ao normal entre 24 e 48 horas, disse o ministro do Trabalho, José Blanco. Antes, o governo socialista espanhol havia declarado estado de emergência e afirmou que os controladores que não voltassem ao trabalho estariam agindo fora da lei.
O Governo espanhol declarou "estado de alerta" no país devido à situação nos aeroportos pela paralisação dos controladores, obrigando o fechamento do espaço aéreo espanhol, atualmente sob controle militar.
Por conta do fechamento do espaço aéreo de Madri, Barcelona, ilhas Baleares e as Canárias, a Iberia cancelou todos os voos a partir do aeroporto de Madri-Barajas até as 6h no horário local de domingo (3h de Brasília) e pede aos passageiros que não se dirijam ao aeroporto.
O organismo aeroportuário espanhol (Aena) cogita a possibilidade de negociar com os controladores, que na sexta-feira cruzaram os braços depois de o Governo aprovar uma nova regulação do horário de trabalho, na volta à normalidade nos aeroportos.
Fontes do Ministério de Fomento, ao qual a Aena é ligada, indicaram à Agência Efe que "foram os controladores que saíram da mesa de negociação", e que até que não a situação "não se normalize não haverá nenhuma outra reunião".
A União Sindical de Controladores Aéreos (Usca) emitiu comunicado pedindo aos controladores que retornem ao trabalho.
Ao todo, 330 mil pessoas estariam afetadas pela paralisação dos controladores que semearam o caos nos aeroportos no início da sexta-feira.
(Com Reuters e EFE)
postado por Blog do Paim @ 12:19 0 Comentários
Após "estado de alerta", espaço aéreo da Espanha é reaberto
Turno da tarde começou normalmente. Mais cedo, os controladores começaram a voltar ao trabalho
O espaço aéreo da Espanha foi reaberto neste sábado após a greve dos controladores de voo, informou a autoridade responsável pelos aeroportos. Segundo a Aena (Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea) informou em seu site, o turno da tarde começou normalmente. Mais cedo, os controladores começaram a voltar ao trabalho.A expectativa é que o tráfego aéreo retorne ao normal entre 24 e 48 horas, disse o ministro do Trabalho, José Blanco. Antes, o governo socialista espanhol havia declarado estado de emergência e afirmou que os controladores que não voltassem ao trabalho estariam agindo fora da lei.
O Governo espanhol declarou "estado de alerta" no país devido à situação nos aeroportos pela paralisação dos controladores, obrigando o fechamento do espaço aéreo espanhol, atualmente sob controle militar.
Foto: Reuters
Passageiros aguardam neste sábado no aeroporto de Madri
Reflexo no Brasil:
O organismo aeroportuário espanhol (Aena) cogita a possibilidade de negociar com os controladores, que na sexta-feira cruzaram os braços depois de o Governo aprovar uma nova regulação do horário de trabalho, na volta à normalidade nos aeroportos.
Fontes do Ministério de Fomento, ao qual a Aena é ligada, indicaram à Agência Efe que "foram os controladores que saíram da mesa de negociação", e que até que não a situação "não se normalize não haverá nenhuma outra reunião".
A União Sindical de Controladores Aéreos (Usca) emitiu comunicado pedindo aos controladores que retornem ao trabalho.
Ao todo, 330 mil pessoas estariam afetadas pela paralisação dos controladores que semearam o caos nos aeroportos no início da sexta-feira.
(Com Reuters e EFE)
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